Solrun e Stein
se conheceram na juventude e viveram cinco anos de um grande amor, até que foram tragicamente separados por um grave acidente.
… A morte da 'mulher amora', como eles a nomearam, por ela
estar usando um cachecol com desenhos de amoras, definiu o rumo deles.
Muito tempo se passou, e trinta anos depois, por acaso, no mesmo cenário onde
a separação aconteceu, eles se reencontram. Agora já casados e com filhos, combinam de se comunicar via
e-mail.
Através dos e-mails, vamos
conhecendo mais a história de Solrun e Stein. Sem pressa, eles discutem vida, morte, fé, ciência...
Solrun é uma professora de História da Religião e após a experiência em seu passado,
encontrou a fé. Já Stein, é um climatologista, e está mais preocupado com
questões ecológicas e de ordem prática. Para a experiência do passado, ele
continua buscando uma explicação lógica e racional, enquanto Solrun explica pela fé.
Na maturidade,
Solrun e Stein olham a vida pelas lentes do racionalismo e da
espiritualidade. No diálogo não há ganhadores, ou perdedores, mas duas pessoas
que se respeitam e que querem fazer desse mundo um lugar melhor. Cada um com suas crenças.
O título do
livro O Castelo nos Pirineus
é uma referência ao quadro do artista René Magritte, Le Chatêau des Pyrénées,
que tem um grande rochedo pairando no ar, com um castelo em seu topo. É uma boa leitura, algumas vezes intensa e outras vezes lenta nos acontecimentos… mas vale a leitura.
Outros livros que eu resenhei do Gardeer: